Zelensky: "Não cederemos os territórios." Moscou: "Ele está fechando o acordo na cúpula."

O enviado especial de Trump, Kellogg, está em Kiev para as comemorações do Dia da Independência, ao mesmo tempo em que o Wall Street Journal revela que o Pentágono suspendeu discretamente, por meses desde o final da primavera, sem anunciar, o uso de mísseis de fabricação americana pela Ucrânia contra alvos na Rússia. O chefe do Pentágono, Hegset, teve a palavra final sobre a decisão, uma reversão da decisão de Biden, que havia permitido que Kiev atacasse dentro da Rússia. Nas negociações, tudo parece estar congelado.
Não entregaremos nossas terras a invasores, reiterou Zelensky. Da perspectiva de Moscou, sua relutância em fazer concessões impede um possível encontro presencial entre Putin e Zelensky. Putin elogia a liderança de Trump, aproximou os Estados Unidos da Rússia e não menciona os acordos bilaterais.
Também há silêncio na Casa Branca, com Trump aproveitando um fim de semana no campo de golfe, após demonstrar o que muitos chamaram de uma atitude de esperar para ver em seu papel de mediador da paz. Putin e Zelensky, diz ele, são como azeite e vinagre; fazê-los se encontrar é tão difícil quanto se misturar. "Vamos ver se eles funcionam juntos; descobriremos em algumas semanas", diz ele simplesmente.
E se isso não acontecer pessoalmente, entenderemos de quem é a cura. E mesmo quanto às sanções ameaçadas contra a Rússia, ele não se compromete: talvez haja algumas, talvez não.
Rai News 24